Nos últimos 18 meses, grupos criminosos roubaram aproximadamente 4 milhões de litros de combustíveis de embarcações na região amazônica, gerando preocupações significativas sobre o fornecimento de cidades e a produção de energia em áreas isoladas.
O Rio Amazonas, uma via de transporte vital, tornou-se alvo desses atos ilícitos, afetando até mesmo as embarcações que transportam passageiros. De acordo com informações do Instituto Combustível Legal (ICL) e do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), é evidente a necessidade de uma ação coordenada das autoridades para enfrentar essa atividade criminosa.
Aviação e mineração ilegal
A relevância dos combustíveis para atividades como aviação e mineração ilegal torna-os alvos atrativos. O IBP e o ICL propõem uma abordagem abrangente que inclua compartilhamento de dados, criação de equipes especializadas e implementação de legislação mais rigorosa para lidar com essa problemática.
Para mitigar essa situação, empresas de transporte têm recorrido a serviços de segurança privada para proteger os comboios fluviais, embora isso resulte em custos adicionais e potenciais riscos, como conflitos armados e derramamentos de combustível nos rios.
Alerta
O ICL tem alertado as autoridades sobre esse desafio e busca uma colaboração mais estreita entre o setor privado e o governo para conter o avanço dessa atividade criminosa. Além disso, há um apelo ao Congresso Nacional para que intervenha com a criação de leis que criminalizem e punam essas ações, abrangendo diversos meios de transporte, inclusive o aquaviário.
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