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Um olhar sobre o futuro que vamos deixar para as nossas crianças

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Mais um 12 de outubro chegando. A data, além de ser dedicada à padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, é conhecida como o “dia das crianças” em vários países ao redor do globo. Por aqui, tudo começou em 1923. Nesse ano, a capital do Brasil ainda era o Rio de Janeiro, que sediou o 3º Congresso Sul-Americano da Criança. Após o encontro, criou-se um projeto de lei que estabeleceu o dia 12 de outubro como o dia da criança, aprovado em 1924. Nessa semana em que se comemora mais um dia das crianças, é necessário um olhar sobre o futuro que queremos deixar para elas.

É um desafio e tanto, mas a gente deve deixar um país em que elas não se preocupem em perder a vida por um motivo banal ou por ser confundidas com um criminoso. A gente deve deixar um país em que não haja perigo algum delas verem a sua democracia posta em risco. A gente deve deixar um país onde elas consigam acordar e respirar ar puro, e não o ar insalubre por causa das queimadas em nossas florestas. A gente deve deixar um país onde guerras e bombardeios seja algo a se dizer: “há muito tempo atrás, quando aconteciam”…

A gente deve deixar um país onde a participação das mulheres seja equitativa com a dos homens no mundo empresarial, na política e no nosso governo. A gente deve deixar um país em que o racismo seja visto como algo tão repugnante como é quando olhamos hoje para a escravidão no Brasil de centenas de anos atrás. A gente deve deixar um país cheio de investimentos em educação e pesquisa, sem armas ilegais e drogas à vontade nas esquinas, um país de gente que sabe gerir racionalmente os seus recursos naturais, de olho na geração que está por vir…

O processo é longo e nada generoso; a luta é árdua e complexa e os desafios são enormes. O trabalho está só começando e é preciso um agir diferente e inovador. Mas se os anos passados foram de avanços conquistados e etapas vencidas, se muitos paradigmas foram superados em nome de um novo tempo, se o percurso foi marcado de vulnerabilidades históricas que vêm sendo superadas dia após dia, é possível, sim, entregar às nossas crianças um país melhor do que o que temos hoje.

Cuide das crianças que estão ao seu redor. O “baby boom” surgido no mundo inteiro pós-pandemia não foi à toa. É o começo da reconstrução. Pequenas ações, quando geram um efeito coletivo, podem mudar o mundo. Como já dizia a Declaração Universal dos Direitos da Criança, “a humanidade deve à criança o melhor de seus esforços”. E é para ontem.

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