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A Amazônia brasileira detém a energia do futuro

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A Amazônia brasileira detém a energia do futuro – essas foi a afirmação do CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), Milton Steagall. O CEO defende a produção do óleo de palma para bioeconomia nos setores elétrico e de biocombustíveis.

Atualmente, o Grupo BBF é o maior produtor de óleo de palma da América Latina, tendo atividades nos estados da Região Norte: Pará, Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima.

Entenda porque a Amazônia detém a energia do futuro

Milton Steagall avalia como o futuro da energia o uso de combustíveis avançados, por meio do óleo de palma. Dessa forma, seria possível desenvolver uma energia mais sustentável, recuperando o bioma amazônico, substituindo as matérias-primas fósseis por renováveis, além da geração de emprego para as comunidades locais.

“A partir do óleo de palma é possível falar de bioeconomia dentro dos setores elétrico, químico e de biocombustíveis, além do agronegócio. A região tem um verdadeiro pré-sal verde”, destaca Milton Steagall.

Crises hídricas e uso de usinas termelétricas

Hoje, a maior parte do consumo elétrico da Amazônia é através das usinas hidrelétricas. A Amazônia Legal desempenha um papel chave na geração de energia elétrica renovável no Brasil, abrigando quatro das cinco principais usinas hidrelétricas (Belo Monte, Tucuruí, Jirau e Santo Antônio).

Uma pesquisa realizada pelo DataZoom, em 2023, mostrou que cerca de 95% da geração da Amazônia Legal tem origem na fonte hidro (82%), gás natural e óleo diesel. Mas que, do total de geração de energia elétrica, pela Amazônia, apenas 11% é consumido na região – o restante é distribuído para os demais estados do país.

Em 2021,o país enfrentou uma crise hídrica e, em 2023, ocorreu a maior estiagem enfrentada na Amazônia, que fez com que ocorresse a suspensão temporária de todas as atividades da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia. A decisão foi tomada em função da baixa vazão do rio Madeira, que estava 50% menor do que a média histórica.

Seca histórica na Amazônia paralisa operações em uma das maiores hidrelétricas do Brasil (Fonte: Reprodução)
Seca histórica do rio Madeira paralisa operações em uma das maiores hidrelétricas do Brasil (Fonte: Reprodução)

Esses fatores reforçam a importância em buscar e investir em novas alternativas para a geração de energia, como a destacada pelo CEO Milton Steagall.

Novas alternativas para geração de energia na Amazônia

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil tem condição de cultivar a palma de forma sustentável, em cerca de 31 milhões de hectares de áreas degradadas na região amazônica. Desse total, hoje, apenas 300 mil hectares no Brasil são utilizados para a plantação.

Milton Steagall destaca ainda que cada hectare é capaz de gerar até 6 mil litros de óleo de palma: “6 mil litros vezes 31 milhões de hectares dá ao Brasil a oportunidade de produzir 186 bilhões de litros de óleo de palma por ano. Número superior ao volume de petróleo extraído pela Petrobras em 2022, com cerca de 175 bilhões de litros”, reforça.

Atualmente, produção desse óleo se concentra na Indonésia, Malásia e Tailândia, países que detém 87% da produção mundial. Aqui no Brasil, o Grupo BBF tem a expectativa de iniciar, em 2026, o fornecimento de SAF (Combustível Sustentável de Aviação) e Diesel Verde (RD). A matéria-prima para os biocombustíveis avançados será o óleo de palma cultivado pela empresa na região Amazônica.

Hoje o grupo já gera energia elétrica limpa e renovável para mais de 140 mil moradores de localidades isoladas da Amazônia, atendidos pelos Sistemas Isolados, com 25 usinas termelétricas em operação, movidas por biocombustíveis produzidos a partir do óleo de palma.

Características do relevo e clima da Amazônia

A Amazônia caracteriza-se por seu relevo predominantemente plano, com vastas planícies, planalto amazônico e escudos cristalinos. Seu clima é equatorial, marcado por altas temperaturas e umidade durante todo o ano, contribuindo para a densidade e diversidade de sua floresta tropical.

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