Medida visa prevenir a praga da Ferrugem Asiática nas plantações de soja
A partir de hoje (15), os agricultores do Amazonas estão proibidos de cultivar e manter mudas de soja em qualquer fase de desenvolvimento. Essa proibição faz parte do “Vazio Sanitário” e tem como objetivo prevenir a praga da Ferrugem Asiática nas plantações.
A medida é estabelecida pela Portaria nº 781/2023 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), publicada no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira (14). A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Adaf) é responsável por fiscalizar o cumprimento dessa estratégia.
Vazio Sanitário
O “Vazio Sanitário” terá duração de três meses, encerrando em 15 de setembro. Durante esse período, é proibido ter plantas de soja nas lavouras. A ação busca limitar a sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática durante a entressafra, reduzindo sua incidência e atrasando a ocorrência da doença na próxima safra.
Penalidade
O descumprimento do vazio sanitário da soja acarreta em sanções administrativas e criminais. As sanções administrativas incluem a interdição da propriedade, multa e destruição do material, além da responsabilização criminal do proprietário. Na esfera criminal, difundir doença ou praga que possa causar dano à floresta, plantação ou animais de utilidade econômica pode resultar em reclusão de 2 a 5 anos, multa, ou detenção de 1 a 6 meses, dependendo do grau de culpa.
Ferrugem Asiática
A Ferrugem Asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é uma doença severa que afeta a cultura da soja em qualquer estágio de desenvolvimento. Entre seus efeitos estão a desfolha precoce, que prejudica o desenvolvimento completo dos grãos e reduz a produtividade das plantações.
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