O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi recomendado a não adotar o horário de verão neste ano. Técnicos dos MME (Ministério de Minas e Energia) avaliam que o planejamento do setor está robusto, garantindo o fornecimento, e os dados não apontam ganhos com a implementação da medida.
Neste ano, o Brasil entra no período mais quente com os reservatórios das hidrelétricas em nível elevado e garantia de energia de fontes renováveis, como solar e eólica, que garantem uma oferta firme a custos menores.
O horário de verão estabelecia que, entre os meses de outubro e fevereiro, os relógios fossem adiantados em uma hora – pelo horário de Brasília. A medida buscava reduzir o consumo de energia, aproveitando por mais tempo a luz natural do sol.
A medida foi extinta no governo do ex-presidente do Jair Bolsonaro (PL). Em abril de 2019, o ex-presidente alegou que estava tomando a decisão depois que estudos teriam mostrado que não havia mais economia de energia e que o organismo das pessoas seria afetado negativamente.
Segundo uma corrente de especialistas do setor, o horário de verão perdeu força por causa de novos hábitos, como o uso de ar-condicionado, que chegam a elevar a demanda por energia, e por causa de mudanças na estrutura de abastecimento, como a expansão do uso do gás nas metrópoles, que ameniza o consumo de chuveiros elétricos para o banho na volta do trabalho no fim do dia, por exemplo.