Com o aumento da circulação de vírus respiratórios no Amazonas, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) emitiram um alerta sobre a importância de medidas preventivas contra doenças como a gripe (influenza), Covid-19 e rinovírus. A orientação é especialmente voltada para os grupos de risco, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades.
Importância da Prevenção e Higiene
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destacou que medidas preventivas simples, como higienização das mãos, uso de máscaras ao apresentar sintomas e a manutenção das vacinas em dia, são essenciais para reduzir o risco de transmissão e evitar complicações graves. “Essas ações ajudam a evitar hospitalizações e até óbitos, principalmente entre os grupos mais vulneráveis”, ressaltou Tatyana.
Sintomas e Quando Procurar Atendimento
As doenças respiratórias apresentam sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza e dificuldade para respirar. O diretor de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP, Alexsandro Melo, enfatizou a importância de monitorar o agravamento dos sintomas, especialmente em idosos e crianças pequenas. “Ao observar sintomas persistentes ou agravamento, é fundamental buscar atendimento médico para evitar complicações”, disse Melo.
Vacinação como Defesa Contra Casos Graves
A vacinação continua sendo a principal ferramenta de proteção contra casos graves de doenças respiratórias. A campanha de imunização contra a gripe segue em todo o estado até o dia 26 de outubro, coordenada pelas secretarias municipais de saúde, como parte da estratégia de controle das infecções respiratórias.
Cenário Epidemiológico Atual
A FVS-RCP monitora constantemente o cenário de vírus respiratórios no Amazonas, divulgando o relatório epidemiológico semanalmente, às segundas-feiras, para manter a população informada. Até o dia 21 de outubro de 2024, foram registrados 3.771 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), dos quais 1.583 foram causados por vírus respiratórios. No período, ocorreram 60 óbitos relacionados a essas infecções.
Esses dados reforçam a necessidade de prevenção contínua e adesão à vacinação para reduzir o impacto das doenças respiratórias na saúde pública.
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