O Implanon, um implante contraceptivo que estava disponível na rede privada de saúde por R$4 mil, passará a ser oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir do segundo semestre de 2025.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Implanon é um dos métodos contraceptivos mais modernos que existem atualmente, promovendo alta eficácia e uma duração de até três anos no organismo.
Como funcionará a oferta
A portaria que oficializa a incorporação do implante contraceptivo deve ser publicada na próxima semana. A partir da publicação, áreas técnicas da pasta terão 180 dias para efetivar a oferta, o que envolve etapas como atualização de diretrizes clínicas, aquisição e distribuição do insumo, capacitação e habilitação de profissionais, entre outras ações.
A previsão é que o Implanon esteja disponível em Unidades Básicas de Saúde (UBS) a partir do fim de julho, e deve ser oferecida de forma mais ampla até o fim do ano.
O plano, segundo o ministério, é distribuir 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda este ano. O investimento será de cerca de R$ 245 milhões – atualmente, a unidade do produto custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.
“Além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso a contraceptivo também contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU”, destacou a pasta, citando também o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade entre mulheres negras até 2027.
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