A investigação realizada pela Polícia Civil do Amazonas sobre a comercialização ilegal de rifas em Manaus chegou ao seu desfecho, com o indiciamento de oito pessoas por um total de 11 infrações distintas. A operação, conhecida como “Operação Dracma”, foi conduzida em duas etapas, sendo realizadas nos dias 29 de junho e 5 de julho deste ano.
O processo de investigação teve início em janeiro e desvendou uma rede criminosa encarregada de gerir um esquema ilícito de rifas, acompanhado do subsequente processo de lavagem de dinheiro proveniente dessas atividades ilegais.
Influenciadores digitais
Dentre os indivíduos indiciados estão quatro influenciadores digitais: Aynara Ramilly, Enzo Felipe da Silva Oliveira (também conhecido como “Mano Queixo”), Isabelly Aurora Simplício Souza e João Lucas da Silva Alves (identificado como “Lucas Picolé”). Esses influenciadores se envolveram na promoção de rifas ilegais e mascararam os lucros por meio de operações de lavagem de dinheiro. A investigação também revelou que eles manipulavam os resultados dos sorteios para benefício próprio.
Lavagem de dinheiro
Além dos influenciadores, outras pessoas foram implicadas em atividades de lavagem de dinheiro, incluindo ex-parceiros, familiares e colaboradores. A operação resultou na apreensão de valores em dinheiro, veículos e produtos falsificados. Além disso, alguns dos indiciados foram relacionados com práticas ligadas ao tráfico de substâncias ilícitas e armas de fogo.
Crimes
Os acusados irão responder por uma série de crimes, que variam desde associação criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro e promoção de jogos de azar até tráfico de drogas, posse ilegal de munição e adulteração de veículos. O inquérito policial foi finalizado e encaminhado ao sistema judiciário para os próximos trâmites legais.
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