Gean Barros é acusado de receber R$ 1,1 milhão do MEC, não aplicar os recursos e se nega a prestar contas do dinheiro público.
O prefeito de Lábrea, Gean Campos de Barros, foi condenado a 2 anos de prisão pela Justiça Federal no Amazonas devido à falta de prestação de contas de recursos do Ministério da Educação (MEC). A condenação se baseia no fato de que, em 2012, Barros recebeu dinheiro do MEC para a compra de veículos para transporte escolar e aparelhos de ar-condicionado para escolas municipais, mas não aplicou os recursos nem prestou contas.
A juíza Ana Paula Serizawa Podedworny afirmou que o prefeito teve várias oportunidades de prestar contas, mas não o fez, alegando que a obrigação de prestar contas é de todo gestor que administra recursos públicos.
Ela também citou a existência de dolo na omissão de Barros, uma vez que ele não prestou contas no prazo devido e dificultou a fiscalização dos recursos públicos. Mesmo que ele tenha prestado contas em 2022, a ação reforça a ausência de prestação de contas adequada.
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