A Prefeitura de Manaus tem até o final de março para realizar providências nas áreas de risco de desabamento e alagamento, em Manaus. A decisão foi tomada pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM).
O MPAM exigiu que o município apresente um plano de ação para a retirada das famílias instaladas nas regiões identificadas como áreas de risco.
Segundo o Promotor de Justiça Paulo Stélio Sabba Guimarães, o MP está executando uma ação na qual também é requerido do poder público que apresente um plano de urbanização para as áreas que podem ser urbanizadas, com o respectivo cronograma de obras, buscando garantir a segurança da população.
“Se nós tivermos uma política pública voltada para a habitação popular, muitas situações, como a que ocorreu na última segunda-feira, 13, não acontecerão novamente. Se o poder público não disponibilizar meios necessários para que as pessoas possam ter uma moradia segura, irão se instalar onde der, colocando-se em uma situação difícil. Espero que com a tragédia do deslizamento de terras, no bairro Jorge Teixeira, o poder público se sensibilize com a questão da moradia nessas áreas de risco. Estamos diligentes e vamos continuar cobrando providências”, declarou o Promotor de Justiça.
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