Uma intensa chuva na madrugada e manhã de terça-feira em Manaus aliviou a densa fumaça das queimadas que cobria a cidade por três semanas, após meses de seca, calor intenso e temperaturas médias de 39°C.
Em Manaus, durante os meses de junho, julho e agosto, a chuva foi significativamente escassa, registrando apenas 130,9 mm em comparação à média de 202,2 mm na estação meteorológica do Inmet.
El Niño
Os institutos meteorológicos Inmet e Inpe apontam que a falta de chuvas na Amazônia desde junho é resultado de temperaturas da superfície do mar associadas ao fenômeno El Niño, agravadas pelo aquecimento das águas do Atlântico Tropical Norte. Modelos climáticos preveem a persistência do El Niño até 2024, com maior probabilidade de chuvas abaixo da média nas regiões leste, centro e norte do Brasil até dezembro. No entanto, áreas de floresta degradada continuam suscetíveis a queimadas e incêndios.
Assim, embora a chuva recente tenha proporcionado alívio temporário, as preocupações com a seca persistem na região nos próximos anos.
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