Na manhã desta terça-feira (25/07), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin assinou o contrato de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA). A assinatura ocorreu durante a 310º Reunião do Conselho de Administração da Suframa, e faz parte da agenda tripla do vice-presidente em Manaus.
O documento, com vigência de quatro anos, estipula que a Fundação Universitas será responsável pela gestão do CBA, possuindo metas para cumprir, durante a direção. Estiveram presentes na assinatura o governador do Amazonas, Wilson Lima, o prefeito de Manaus, David Almeida e o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva. Com a assinatura, o diretor-executivo da Fundação Universitas, Elias Moraes Araújo passa a ser o novo diretor-presidente da CBA.
Para Geraldo Alckmin, essa é uma oportunidade de gerar mais empregos na região. “Teremos agora a biodiversidade amazônica gerando emprego, renda, patente e realizando pesquisas e desenvolvimento para a região. Além dos recursos públicos, terá também a iniciativa privada. O desafio está lançado, são 28 milhões de pessoas que vivem na região que vão precisar dos recursos do CBA”, declarou.
Metas até 2027
De acordo com o subcoordenador Setorial Jurídico e de Relacionamento Institucional da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), Francisco Soares, o centro era ligado à Suframa, mas agora está sendo dinamizado, para se converter em um núcleo de atração de investimentos.
Em maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assinou um decreto para qualificar a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos como organização social e, assim ser apta a administrar o CBA, que se tornou autônomo.
Com a sua independência, o centro de pesquisa poderá captar recursos privados para financiar projetos em bionegócios.
Dessa forma, o CBA tem como missão fomentar a economia verde na região Amazônica, convertendo a biodiversidade em desenvolvimento econômico sustentável. Nesse sentido, a Fundação Universitas possui algumas metas a serem cumpridas até 2027, dentre elas:
- Captação de R$ 120 milhões de recursos privados;
- Geração de R$ 6 milhões de receitas com comercialização de produtos, processos e serviços;
- Aplicação de um percentual mínimo de recursos em atividades, processos e projetos finalísticos, em índices crescentes até atingir 40% no último ano.
- Cinco projetos desenvolvidos até 2024 e 30 até 2027;
- 45 usuários líderes de pesquisas em laboratórios em 2024 e 60 até 2027;
- Dois registros de ativos de patentes em 2024 e até 10 em 2027.
A Fundação Universitas terá repasses anuais de R$ 11.993.093,95 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, previstos no contrato.
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